José Ataide


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Corinthians se revolta com punição da Conmebol, mas ainda avalia quais medidas tomará

A diretoria do Corinthians recebeu com espanto e revolta a decisão da Conmebol de punir o clube por incidentes na partida contra o Independiente del Valle, do Equador, no dia 18 de setembro. Por conta de uso de fogos de artifício, abertura de bandeirão na arquibancada e venda de ingressos no dia da partida, o Timão terá de pagar multa de 100 mil dólares, cerca de R$ 410 mil na cotação atual.

O valor será abatido das cotas de TV das próximas competições sul-americanas que o clube disputar.

Apesar da indignação, o Corinthians ainda avalia se irá entrar ou não com recurso junto à entidade. Uma reunião do departamento jurídico alvinegro na quinta-feira definirá quais medidas serão tomadas e a possível estratégia de defesa do clube.

Embora não concorde com as sanções, o Timão sabe que todas as infrações constam no Regulamento Disciplinar da Conmebol. Assim, seria muito difícil contestá-las. Também há a ponderação de que outros clubes foram punidos com multas até maiores.

Bandeirão aberto pela torcida do Corinthians em jogo contra o Del Valle — Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians Bandeirão aberto pela torcida do Corinthians em jogo contra o Del Valle — Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

Bandeirão aberto pela torcida do Corinthians em jogo contra o Del Valle — Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

Para recorrer à multa, é necessário pagar 3 mil dólares, pouco mais de R$ 12 mil.

Um dos argumentos que o Corinthians pensa em usar num eventual recurso é que os fogos foram autorizados pelo governo municipal e que, junto com o bandeirão, faziam parte das celebrações do mês aniversário do Timão.

– Acho um absurdo (a punição), os valores também. A gente viaja por aí, vocês acompanham também o que a gente encontra nos outros estádios, nos outros países, não chega nem perto do conforto que é dado aqui no Brasil, não só pelo Corinthians como por outros clubes também – afirmou o diretor de futebol Duílio Monteiro Alves.

– E não era nem fogos, eram fitas, uma festa bonita, festa da torcida. Acho um absurdo, não tem por que punir, não fez risco a ninguém, foi tudo programado antes, avisado – completou o dirigente.

Fonte: Globo Esporte