O imbróglio, que parecia resolvido, tem novo capítulo. Nesta sexta-feira, em um comunicado assinado pelo presidente Eurico Miranda em seu site oficial, o Vasco diz se negar a jogar o jogo 3 da final do Campeonato Carioca, contra o Flamengo, no ginásio do Tijuca, no dia 6 de dezembro. O clube alega que, com a liberação do Maracanãzinho no fim de outubro, não há motivo para que o duelo não seja realizado lá ou em outra arena olímpica.
Na última segunda-feira, depois de muita indefinição, a FBERJ (Federação de Basquetebol do Estado do Rio de Janeiro) havia confirmado que o jogo 3 da final do Campeonato Carioca, entre Flamengo e Vasco, será disputado no dia 6 de dezembro, uma terça-feira, no ginásio do Tijuca. Em contato com o GloboEsporte.com, o presidente da entidade, Álvaro Lionides, disse ainda não ter visto o comunicado vascaíno.
Segundo o vice-presidente do Vasco, Fernando Lima, houve um acordo feito, no arbitral (a reunião entre os clubes e Federação), entre os quatro times participantes do Carioca para que as partidas semifinais e finais fossem decididas no Maracanãzinho ou em arenas olímpicas. Como elas devem estar liberadas até a data da decisão, o Cruz-maltino quer atuar nesses locais. Ele também ressalta que, com essa mudança de ginásio, a torcida do Vasco pode estar presente no dia da partida.
– O argumento para isso é simples. É apenas que se cumpra o que foi acordado no arbitral. Se marcou as datas de semifinais e finais, mas não se marcou o local, esperando jogar no Maracanãzinho ou em uma arena. Isso foi acordado pelos quatro clubes (Vasco, Flamengo, Macaé e Botafogo, participantes do Estadual). As razões para a data o Flamengo explicou bem, mas manter o jogo no Tijuca, isso ele não explica bem. A Federação oficiou o estado e há uma resposta dizendo que as arenas (olímpicas) poderiam estar liberadas a partir de 31 de outubro. Como o jogo é no dia 6 de dezembro, nada mais natural do que marcar o jogo lá. Ponto dois: torcida única não faz parte do regulamento do campeonato. Torcida única foi uma imposição do Gepe para comparecer aos jogos, uma vez que não tinha Maracanãzinho ou nenhuma arena. Por exemplo, no Tijuca, ele impôs e acabou servindo para todos os jogos. É cumprir o que foi acordado, mais nada.