Uma Bombonera pulsando apoio ao Boca durante todo o jogo não foi suficiente para levar os donos da casa para a final da Copa Libertadores. Assim como na decisão do ano passado, o River Plate saiu comemorando após o apito final. Apesar disso, o Boca pressionou bastante, principalmente na bola áerea, já que faltava criatividade para os argentinos que vestiam azul e amarelo. No mais, avança para a final quem é mais time, mesmo perdendo por 1 a 0.
Primeiro tempo
Como era de se esperar, Boca e River começou tenso. Mesmo jogando na Bombonera, os donos da casa tinham dificuldades de propor o jogo e apostou mais nas bolas áereas. Já o River, por outro lado, parecia satisfeito com a vantagem e por vezes tentou retardar a partida. Os visitantes até criaram e mostraram mais qualidade, mas faltou efetividade e até mesmo vontade de partir para cima do Boca.
Segundo tempo
A pressão do Boca finalmente surtiu efeito e Hurtado abriu o placar aos 34 minutos. O atacante, que entrou na etapa final, completou o cruzamento de Lisandro López, seguido da falha de Zárate. E aí foi um Deus nos acuda. Se o River já fazia cera antes do gol, depois continuou ainda mais. E se o Boca já tentava jogadas pelo alto, quando viu que deu certo, apostou mais ainda nesse estilo. Mas foi só aquela vez. O River Plate segurou a pressão e saiu da Bombonera com a classificação.
Tetracampeão da Libertadores e duas vezes vice, o River Plate vai encarar a sétima final de Libertadores na história do clube. Mas essa será apenas a segunda vez que enfrentará um time brasileiro. A outra foi diante do Cruzeiro, em 1976.
Terceira final em cinco anos
Esse é o número de vezes que Marcelo Gallardo chegou à decisão da Libertadores como técnico pelo River Plate. O ídolo dos Millonarios é tido pela torcida como o maior treinador da história do clube. Ele já tinha chegado à decisão com o River em 2015 e 2018, e foi campeão nas duas.
Que venha Santiago
O River Plate agora vai aguardar o vencedor de Flamengo e Grêmio para ver quem vai enfrentar na grande decisão, na capital chilena, dia 23 de novembro. Até lá, o time de Marcelo Gallardo irá entrar em campo mais quatro vezes (três pelo Campeonato Argentino e um pela Copa da Argentina). Já os times brasileiros jogarão seis vezes, todas pelo Brasileirão.
Fonte: Globo Esporte