José Ataide


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River Plate segura pressão no alto do Boca Juniors, perde, mas avança para a final da Libertadores

Uma Bombonera pulsando apoio ao Boca durante todo o jogo não foi suficiente para levar os donos da casa para a final da Copa Libertadores. Assim como na decisão do ano passado, o River Plate saiu comemorando após o apito final. Apesar disso, o Boca pressionou bastante, principalmente na bola áerea, já que faltava criatividade para os argentinos que vestiam azul e amarelo. No mais, avança para a final quem é mais time, mesmo perdendo por 1 a 0.

Comemoração dos jogadores do River Plate após o apito final

Comemoração dos jogadores do River Plate após o apito final (Foto: REUTERS/Agustin Marcarian)

 

Primeiro tempo

Como era de se esperar, Boca e River começou tenso. Mesmo jogando na Bombonera, os donos da casa tinham dificuldades de propor o jogo e apostou mais nas bolas áereas. Já o River, por outro lado, parecia satisfeito com a vantagem e por vezes tentou retardar a partida. Os visitantes até criaram e mostraram mais qualidade, mas faltou efetividade e até mesmo vontade de partir para cima do Boca.

 Eduardo Salvio lamenta uma das oportunidades desperdiçadas pelo time do Boca

Eduardo Salvio lamenta uma das oportunidades desperdiçadas pelo time do Boca (Foto: Getty Images)

Segundo tempo

A pressão do Boca finalmente surtiu efeito e Hurtado abriu o placar aos 34 minutos. O atacante, que entrou na etapa final, completou o cruzamento de Lisandro López, seguido da falha de Zárate. E aí foi um Deus nos acuda. Se o River já fazia cera antes do gol, depois continuou ainda mais. E se o Boca já tentava jogadas pelo alto, quando viu que deu certo, apostou mais ainda nesse estilo. Mas foi só aquela vez. O River Plate segurou a pressão e saiu da Bombonera com a classificação.

Hurtado comemora o único gol do jogo, que não foi suficiente para dar a classificação para o Boca

Hurtado comemora o único gol do jogo, que não foi suficiente para dar a classificação para o Boca (Foto: Agustin Marcarian / Reuters)

 

Tetracampeão da Libertadores e duas vezes vice, o River Plate vai encarar a sétima final de Libertadores na história do clube. Mas essa será apenas a segunda vez que enfrentará um time brasileiro. A outra foi diante do Cruzeiro, em 1976.

Time do River comemora a classificação para a sétima final de Libertadores na história do clube

Time do River comemora a classificação para a sétima final de Libertadores na história do clube (Foto: Pablo Stefanec/Reuters)

Terceira final em cinco anos

Esse é o número de vezes que Marcelo Gallardo chegou à decisão da Libertadores como técnico pelo River Plate. O ídolo dos Millonarios é tido pela torcida como o maior treinador da história do clube. Ele já tinha chegado à decisão com o River em 2015 e 2018, e foi campeão nas duas.

Gallardo chega a mais uma decisão de Libertadores pelo River: a terceira em cinco anos

Gallardo chega a mais uma decisão de Libertadores pelo River: a terceira em cinco anos (Foto: Reuters)

Que venha Santiago

O River Plate agora vai aguardar o vencedor de Flamengo e Grêmio para ver quem vai enfrentar na grande decisão, na capital chilena, dia 23 de novembro. Até lá, o time de Marcelo Gallardo irá entrar em campo mais quatro vezes (três pelo Campeonato Argentino e um pela Copa da Argentina). Já os times brasileiros jogarão seis vezes, todas pelo Brasileirão.

Fonte: Globo Esporte